As 400 toneladas diárias de entulhos provenientes de construção e demolição em Maringá, no noroeste do Paraná, não podem mais ser levadas para o aterro da cidade.
Desde a última quinta-feira, as construtoras, empresas de caçamba e carroceiros devem encontrar outras formas de despejar os resíduos de construção e demolição (RCD). O entulho era o único tipo de lixo que a prefeitura de Maringá ainda estava enterrando no aterro. Todo o restante está sendo tratado, segundo a prefeitura.
A medida passa a seguir uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que exige o depósito somente de lixo urbano nas áreas de aterro. Para receber o material existem hoje duas pedreiras – Pedreira Ingá, nas proximidades do aterro controlado, e Pedreira Mauá – com licenciamento do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), além de as empresas poderem contatar outros municípios para destinar o produto.
“São 400 toneladas de material de construção e demolição por dia, enquanto a coleta de lixo doméstico é de 300 toneladas por dia. A informação sobre o novo destino às empresas que recolhem os RCDs começou no mês de dezembro do ano passado”, afirma o procurador do município, Rogel Martins Barbosa.
Pequenos geradores de entulho, como os carroceiros, com volume de até dois metros cúbicos, poderão destinar o material em Postos de Entrega Voluntária (PEV), cuja previsão de funcionamento é ainda este ano.