Trajetória na Igreja

Ataque em Cambé: Arquidiocese avalia processo para santificar Karoline e Luan

Luan e Karoline
Karoline e Luan, vítimas do atirador de Cambé. Foto: reprodução / redes sociais.

A trajetória de Karoline Verri Alves e Luan Augusto, vítimas do atirador que invadiu o Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, norte do Paraná, motivou a arquidiocese de Londrina a avaliar um pedido muito especial. O Setor Juvenil da Arquidiocese analisa entrar com um processo para santificar o jovem casal, assassinado de forma brutal em uma escola da cidade.

Em um post, publicado pela Arquidiocese de Londrina, a comunidade afirmou reconhecer a trajetória de Karoline Verri Alves e Luan Augusto, ao mesmo tempo a santidade do namoro e a participação deles na comunidade cristã e nos sacramentos.

Dias antes de ser assassinada pelo atirador, Karoline Alves recebeu o sacramento da Reconciliação com seu pároco. O jovem Luan Augusto tinha recebido, dias antes, o sacramento do Crisma.

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“Karoline e Luan viveram assim a santidade: abraçando com entusiasmo a sua vocação, gastaram-se pelo Evangelho dentro da Igreja, descobriram uma alegria sem par e tornaram-se reflexos luminosos do Senhor na história da comunidade, dos amigos e de seus familiares. Um santo ou uma santa é isto: um reflexo luminoso do Senhor na história. Tentemos fazê-lo também nós, a exemplo de Karoline e Luan, porque cada um de nós é chamado à santidade, a uma santidade única”, disse no post o padre Dirceu Reis.

Segundo ele, os jovens já são reconhecidos como intercessores e inspiração para a juventude da Arquidiocese de Londrina.

Processo para santificar o casal

O Setor Juvenil informou que avalia a solicitação para um processo diocesano de reconhecimento da santidade de Karoline e Luan, que eram estudantes, namorados e fiéis.

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O ataque em Cambé

O ex-aluno do Colégio Estadual Professora Helena Kolody, de Cambé, encontrado morto na noite desta terça-feira (20), fingiu precisar de um histórico escolar para entrar na escola. Luan e Karoline estavam jogando ping-pong no pátio quando foram alvejados a tiros pelo marginal. O suspeito, preso no local no crime, portava uma machadinha, carregadores e uma arma. Karoline morreu no local e Luan chegou a ser resgatado, mas morreu no hospital horas depois.

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