Emagrecer, fazer exercícios físicos, parar de fumar, arrumar um novo emprego, viajar, fazer cursos, ler mais, economizar e encontrar o grande amor. A cada ano que começa, as pessoas alimentam sonhos e estabelecem uma série de metas a serem alcançadas nos próximos doze meses. Porém, quando o ano termina, entre muita gente o sentimento é de frustração por não ter alcançado nem metade do que foi almejado.
“A virada de ano é, culturalmente, um período de fechamento de ciclo. É comum as pessoas entrarem no ano novo pensando no que desejam mudar, no que querem manter, no que as incomodou no ano que passou e no que pode ser diferente em suas vidas. É um período de renovação, onde a motivação é interessante, mas insuficiente. Para que metas sejam alcançadas, é necessário que haja planejamento”, diz a psicóloga e especialista em comportamento humano, Márcia Dolores Rezende, que é diretora do Instituto Saber. O mesmo tem sede em São Paulo e trabalha com programação neurolinguística.
A mudança, segundo a psicóloga, exige uma união entre corpo e mente. Para que ela aconteça, é preciso organizar o cérebro para atuar de forma diferente. O primeiro passo é definir objetivos, ou seja, o que se quer. Depois, pensar na forma como se quer, no que fazer de diferente, no que está nas próprias mãos e no que está nas mãos de outras pessoas.
“Não adianta eu desejar que meu chefe me trate bem no próximo ano, pois isso não está nas minhas mãos. Porém, posso decidir que vou me sentir bem independente do tratamento do meu chefe, o que depende apenas de mim. Mudanças exigem dedicação, investimento e planejamento”, comenta.
Para o frei da paróquia Nossa Senhora das Mercês (dos Capuchinhos), em Curitiba, Alvadi Marmentini, que é parapsicólogo, a harmonia consigo mesmo, com os outros e com Deus é essencial para atrair coisas boas. De acordo com o frei, não adianta começar um novo calendário e fazer com que coisas velhas se repitam.
Na área empresarial, o professor de Planejamento Estratégico da Universidade Mackenzie, de São Paulo, Marcos Morita, acredita que 2010 será bem melhor do que 2009. Para que as organizações atinjam suas metas e alcancem os resultados esperados, ele afirma que planejamento estratégico é fundamental.
“2010 será um ano onde o formato econômico será um pouco diferente. Para algumas empresas, o ano será de recuperação após a crise econômica. Para outras, será de rescaldo, quando terão que avaliar o que sobrou após a crise”, explica.
