Uma árvore da espécie Pinus tem tirado o sono de duas famílias na Rua Doutor Durval Pinto Cordeiro, no São Braz. Plantada no início da década de 70, no terreno onde fica a casa da aposentada Eva Gomes Barbosa, a árvore ultrapassa os 30 metros e os pesados galhos já apresentam os sinais do tempo. Além da envergadura, suas raízes estão atingindo a estrutura das casas próximas. “Cada vez que chove e venta, ficamos em alerta”, diz Eva.

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Segundo a moradora, a árvore atingiu proporções grandes demais para o tamanho do terreno. “Cresceu para um lado e está torta. Além disso, os galhos são muito grandes e pesados. E como já tem mais de 40 anos, ficamos com medo que caia durante essas tempestades. Toda vez que chove é um horror”, afirma.

Poda

A família Salem, vizinha de Eva, também sofre com o avanço da estrutura da árvore sobre o terreno. O piso da garagem da casa está todo danificado pelo crescimento da raiz. O muro que divide os terrenos também foi atingido pelo tronco e está danificado com rachaduras. “O medo maior é a árvore cair para um lado e a raiz levantar toda a nossa casa. Além disso, tem galhos. O muro está torto também. E a gente fica com medo porque tem criança pequena”, conta Cláudio Salem.

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Segundo os moradores, vários pedidos para a poda da árvore já foram feitos na prefeitura, mas o processo esbarra no aspecto legal. O terreno onde está a árvore e que pertence a Eva está sob inventário. “Até chegamos a completar o pedido de corte, mas quando pede a assinatura do proprietário do terreno e do imóvel, a coisa emperra”, explica Cláudio.

“Sabemos que a árvore está em área particular, mas não temos condições de pagar a empresa para fazer o corte e não dá pra qualquer um podar, porque tem poste ao lado. Então precisamos da ajuda técnica da prefeitura. Se não pode acontecer algo pior”, alerta Eva.

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Sem risco

Equipe técnica do Departamento de Pesquisa e Monitoramento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente vistoriou o local na tarde de sexta-feira e constatou que não há risco de queda. O engenheiro agrônomo da secretaria conversou com a moradora da casa 94, explicando a situação do Pinus e orientou o procedimento a ser adotado em caso de corte.