Artigos para Copa aquecem vendas nas feiras

As feiras especiais de inverno das praças Osório e Santos Andrade têm novidades para os consumidores. Além das tradicionais barracas de roupas de lã, trajes para festas juninas, pinhão e quentão, os expositores prepararam uma seleção de produtos alusivos à Copa do Mundo, que aqueceu as vendas.

Na praça Osório, a artesã Rosa Medeiros está satisfeita com o movimento em sua barraca de cachecóis, faixas e chapéus feitos de crochê. “Estou vendendo mais por causa do frio e da Copa”, diz ela. “Meu trabalho vai até para a África do Sul, pois um dos meus clientes irá ver os jogos e passou aqui para comprar um chapéu. Quem sabe ele não aparece na televisão?”, torce Rosa.

As perucas e chapéus de espuma das artesãs Sandra Cunha e Cristina Montanha também fazem sucesso. “Essa feira começou em boa época, no início do mês da Copa, o pessoal ainda está com dinheiro do salário no bolso e com vontade de comprar para torcer pela Seleção Brasileira”, afirma Sandra.

Os preços atrativos dos produtos garantem boas vendas. As camisetas verde-amarelas podem ser encontradas a partir de R$ 8 (infantil) e R$ 12 (adulto). A bancária Mariana Schmidt levou uma para a filha de quatro anos de idade. “Ela vai usar na escola para torcer com os amigos”, contou Mariana.

Tradicionais

As feiras de inverno das praças Osório e Santos Andrade vão até 4 de julho. Os visitantes podem encontrar objetos decorativos e de interesse turístico, roupas e acessórios de lã, trajes para as festas juninas e o pinhão natural, que vem de Quitandinha e Rio Branco do Sul e sai por R$ 3,80 o quilo. As vendas em uma única barraca chegam a 400 quilos por dia.

Também há espaços para alimentação. O pinhão cozido (R$ 2) e o quentão (R$ 2) são os destaques da época, mas há ainda pratos típicos de outros países, como o pierogi, da Polônia, a fogazza e a polpetta, da Itália, e o sushi, do Japão.

As feiras especiais de inverno são administradas pelo Instituto Municipal de Turismo, com a participação da Secretaria Municipal do Abastecimento. A intenção é escoar parte da safra de pinhão da produção rural, divulgar a culinária típica das etnias formadoras da cidade e do Estado e levar à população artigos juninos com bons preços.