Os 32 Armazéns da Família de Curitiba entram em recesso de fim de ano a partir desta quarta-feira (21). O retorno do atendimento à população será no dia 3 de janeiro de 2012. A partir do ano que vem todos os Armazéns da Família terão o mesmo horário de funcionamento.

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Em 2012, o atendimento será feito de terça a sábado, das 9h às 17h. Atualmente, nove Armazéns da Família atendiam até as 19h: o Armazém da Fazendinha, Boa Vista, Capão Raso, Carmo, Santa Felicidade, Santa Cândida, Boqueirão, Pinheirinho e Matriz.

A medida da Prefeitura visa a padronizar o horário de atendimento em todas as 32 lojas da rede, que oferecem produtos alimentícios, de higiene e limpeza com valores em média 30% mais baratos que nos mercados convencionais.

A novidade é o horário estendido no sábado. Atualmente os Armazéns da Família funcionavam somente até as 14h no sábado. A partir do dia 3 de janeiro o horário será das 9h às 17h também aos sábados.

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“Essa era uma reivindicação antiga da população. Muitos clientes deixam para fazer as compras nos sábados e assim aumentamos o tempo de atendimento e damos mais tranquilidade a todos”, disse o diretor de Abastecimento Social, Richardson de Souza, da Secretaria Municipal do Abastecimento.

Balanço

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“Esse intervalo no atendimento no fim do ano é para fazermos uma auditoria do estoque de produtos e um balanço financeiro”, disse Richardson de Souza. Também serão realizadas melhorias em algumas lojas da rede.

Durante o ano de 2011 os Armazéns da Família realizaram aproximadamente 2,1 milhões de atendimentos e foram comercializadas 60 mil toneladas de alimentos. Houve um aumento de 17% no número de atendimentos, em relação a 2010.

Também neste ano a Prefeitura inaugurou o Armazém da Família Vilas União e Uberlândia, no Portão. “Esse crescimento na demanda representa uma melhoria na renda da população que é o público alvo dos Armazéns de Curitiba. Esse acréscimo de renda permitiu que as famílias aumentassem a quantidade de produtos comprados”, definiu Richardson de Souza.

O aumento de renda foi percebido pelo estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com base nos dados da Pnad/IBGE, a pesquisa mostra que 648,2 mil curitibanos subiram de classe social entre 2003 e 2009. Em 2003, 474.210 curitibanos estavam situados nas classes D e E, 893.831 na classe C e 291.372 nas classes A e B.