Sob a coordenação do professor Sérgio Paulo Adolfo, uma comissão da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que integra o Programa Universidade Sem Fronteiras da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, esteve nesta terça-feira (08), visitando as escolas apucaranenses Luiz Carlos Prestes, José de Anchieta e o Mocip. As escolas serão pilotos no Projeto que será desenvolvido no município, a partir do dia 18 deste mês.
Considerado o maior programa de apoio à extensão universitária do país, o Universidade Sem Fronteiras envolve recursos de R$ 10,3 milhões. Os investimentos do programa na região de Londrina somam mais de R$ 700 mil. O objetivo é intensificar a interação entre estudantes, profissionais recém-formados e professores das instituições estaduais e federais públicas de ensino superior e as comunidades paranaenses.
Também participam do programa cerca de 200 organizações municipais, estaduais e federais. Serão desenvolvidos 164 projetos, em 118 municípios. "Para nossa cidade e para a rede municipal e estadual de ensino será gratificante colaborarmos no desenvolvimento do Programa Universidade Sem Fronteiras. Será uma troca de experiência e com certeza, bons frutos serão colhidos com este trabalho", afirma o secretário Municipal de Desenvolvimento Humano, Claudio Silva.
Programa Universidade Sem Fronteiras
Onze projetos estão sendo coordenados pela Universidade Estadual de Londrina e 10 pelo Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR). Esses projetos irão atender várias cidades do Norte do Paraná e de outras regiões do Paraná.
Apucarana participa pela UEL do Projeto Museu Itinerante de Ciências: proposta de articulação museu-escola do Museu de Ciência e Tecnologia de Londrina (MCTL) ? Coordenador ? professor Sérgio de Mello Arruda. (Atuação em Apucarana, Ivaiporã, Pitanga, Jacarezinho e Ibaiti); Projeto Leite Bom – Atendimento Itinerante a Pequenos Produtores Leiteiros. Coordenador ? professor Augusto José Savioli de Almeida Sampaio. (Londrina e distritos, Apucarana, Tamarana, Ibiporã, Rolândia e Jandaia do Sul) e Projeto Material didático alternativo ? Coordenador – professor Sérgio Paulo Adolfo. (Londrina e Apucarana). "Voltaremos à cidade para começar oficialmente nosso trabalho no dia 18 de abril. Temos um prazo de dois anos para conclusão do trabalho. Durante este período executaremos trabalhos como estudo da Lei 10.639, cultura africana, oficinas, preconceito, racismo, entre outros temas. Trabalharemos com professores que poderão repassar o conteúdo aos alunos. Estamos fazendo em Apucarana um laboratório. Após a conclusão o material deverá ser disponibilizado para todo o Estado do Paraná", afirma Sérgio Adolfo. A equipe, segundo Elena Andrei, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-asiáticos da Uel é composta por 52 professores, 52 alunos de vários cursos da Universidade e 2 técnicos.
