Manifestação

Aprovados em concurso da Polícia Militar cobram o governo do Paraná

Aprovados do concurso de 2012 feito pela Polícia Militar do Paraná (PMPR), mas que ainda não foram chamados, fizeram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (4). O grupo, de aproximadamente 100 pessoas, de várias localidades do Estado, se concentrou em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, no Centro Cívico. O que eles querem é que seja feita uma negociação para que todos sejam chamados.

Conforme os aprovados, todos já receberam do próprio governador Beto Richa (PSDB), a promessa de convocação do Curso de Formação de Soldado Policial Militar do edital de 2012. A garantia é sempre a mesma, de acordo com os manifestantes.

Ao todo, segundo os próprios aprovados, são aproximadamente 3 mil pessoas que aguardam por uma decisão. O prazo final de convocação se esgota em fevereiro de 2017 e eles temem perder o que conquistaram mediante 120 mil concurseiros.

O concurso, segundo os aprovados, teria fim com o chamamento da segunda turma. A pressão no governo fez com que o prazo fosse prorrogado e agora o edital já diz que não há mais prazo para prorrogação. Em outubro, no dia das eleições do primeiro turno, um grupo esperou Beto Richa chegar para votar e protestou.

“Já falei com Tortato [Coronel Maurício Tortato, comandante-geral da Polícia Militar do Paraná]. Vamos resolver. Quero chamar, mas estou com a luz acesa no limite”, disse ao grupo o próprio governador, pouco antes de se dirigir à seção eleitoral. Conforme Negro Junior, de 32 anos, um dos mais atuantes do movimento, em entrevista à Gazeta do Povo, na época, o grupo vai continuar insistindo para que o governador faça alguma coisa. “Temos um vídeo dele afirmando que a não-convocação é uma injustiça. Que ele não faria isso conosco”.

A intenção do grupo é apenas pedir para que o governo do Paraná autorize os aprovados a seguirem com as demais etapas prometidas. Em contrapartida, a PM já informou, em outubro, por meio de nota, que o chamamento de uma terceira turma, por exemplo, é incerto. “Há um estudo envolvendo a Polícia Militar (PMPR), a Secretaria de Secretaria de Segurança Pública (SESP), a Secretaria da Administração e da Previdência (SEAP), a Secretaria da Fazenda (SEFA) e a Governadoria para saber da viabilidade do chamamento de uma terceira turma”.

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