A APP-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná) realizou ontem, ato público para reivindicar, junto à Secretaria Estadual da Administração e Previdência (Seap), uma série de medidas referentes a concursos públicos, planos de carreira e enquadramento profissional dentro das atribuições específicas a cada categoria. Um dos pontos principais da manifestação foi o requerimento da anulação de sete questões do concurso público do setor administrativo das escolas, em agosto deste ano.

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De acordo com o secretário de Imprensa do sindicato, Luiz Carlos Paixão, as questões poderiam ter mais de uma resposta correta. ?Um grupo de professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) fez análise da prova e concluiu que sete questões daquele concurso são dúbias. Duas já foram anuladas. Procuramos o governo solicitando que anulasse as restantes, mas o pedido não foi acatado?, afirma o secretário, dizendo que a APP já entrou na Justiça exigindo a medida.

Os sindicalistas pediram concurso para funcionários de serviços gerais e adoção de critérios mais justos de concorrência. ?Temos funcionários que estão há até 20 anos trabalhando nas escolas e este tempo de serviço não é levado em conta?, reclama Paixão, que conseguiu junto à Seap, a garantia de que outras solicitações também serão pauta de discussão.

O enquadramento profissional de acordo com a escolaridade também foi discutido.

Seap

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Referente à anulação das questões, a Seap informou em nota oficial que a aplicação da prova coube à Universidade Estadual de Londrina (UEL), que diz não haver razão para anular as outras cinco questões requeridas pelo sindicato. Sobre o enquadramento profissional, segundo a secretaria, é preciso aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), e a possibilidade de plano de carreira para os funcionários deve aguardar averiguação do governo. A Seap ainda negou que nos concursos a experiência profissional dos funcionários não é levada em conta.