Problema solucionado

Após três dias, Hospital Evangélico volta a funcionar normalmente

Depois de três dias sem receber pacientes, o Hospital Evangélico anunciou na tarde desta quinta-feira (27) a retomada das atividades normalmente a partir das 18h. O socorristas do Siate e do Samu já receberam orientações para que levem pacientes novamente à instituição. Segundo informações da assessoria de imprensa do hospital, um problema financeiro estaria impedindo os atendimentos.

Uma comissão da Secretaria Municipal de Saúde esteve no Evangélico nesta quarta (26). e também na terça-feira (25). para apontar as falhas da administração do hospital. Além disso, a diretoria tinha somente até esta quinta-feira para apresentar um plano de solução para a atual situação e, caso não voltasse a atender normalmente, poderia perder o repasse da prefeitura de Curitiba.

Felipe Rosa
Outros hospitais da Grande Curitiba ficaram superlotados.

Colapso

Sem o Evangélico, outros hospitais da Grande Curitiba acabaram superlotados. O Hospital Cajuru teve aumento de 30% no número de atendimentos diários. Já o Angelina Caron, localizado em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, viu o número de pacientes subir 20%.

O Hospital Evangélico é um dos mais importantes de Curitiba, já que conta com um ala especial para queimados.

Henry Milleo/Gazeta do Povo
Sindicato culpa a desorganização por crise.

Desorganização

José Batalha, diretor administrativo do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc), que representa os funcionários do Evangélico, afirmou que parte dos problemas enfrentados pelo hospital são frutos da desorganização na gestão.

No dia 12 deste mês, durante greve dos professores da Faculdade Evangélica, o vice-presidente do Sindicato dos Professores de Ensino Superior de Curitiba (Sinpes), Valdyr Arnaldo Lessnau Perrini, disse que o hospital poderia ser alvo de corrupção e isso explicaria a crise pela qual a instituição está passando.

Henry Milleo/Gazeta do Povo
Pacientes que chegavam precisavam fazer ‘meia volta’.