Depois de permanecer por 13 dias fechada, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico deve voltar a normalizar, nesta sexta-feira (08) o atendimento, que foi interrompido no dia 23 de fevereiro, após denúncias envolvendo a então chefe do setor, a doutora Virgínia Soares de Souza, presa no último dia 19, acusada de antecipar a morte de alguns pacientes.

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 Agora sob o comando de Hipólito Carraro Júnior, a UTI geral conta com 41 médicos e 15 enfermeiros. Chefiado desde 2006 por Virgínia, o setor era considerado um dos mais rigorosos do hospital. Funcionários afirmam que ela chegava a usar apitos para “disciplinar” as atividades lá dentro.

 Relembre o caso

 A ex-chefe da UTI foi alvo de uma investigação da Polícia Civil e acusada de desligar os aparelhos de pacientes e também de se recusar a atender outros. Indiciada por homicídio qualificado, que ocorre quando a vítima não possui chances de defesa, e formação de quadrilha, com outros quatro médicos, ela pode perder a autorização de exercer a profissão.

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