Mais de 200 pessoas, entre alunos e funcionários do Hospital de Clínicas (HC), fazem uma manifestação nesta manhã no pátio da reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba.
Eles são contrários a aprovação do contrato de cogestão do HC e da Maternidade Victor Ferreira do Amaral com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
O clima ficou tenso no local por conta de um cordão de isolamento criado por alunos da UFPR, que são contrários à implantação da empresa.
Eles queriam evitar uma reunião do conselho universitário, marcada para esta manhã, mas não conseguiram.
| Reprodução/UFPR |
|---|
 |
| Reunião começou, mas foi suspensa. |
A reunião foi iniciada mesmo sem a presença do quórum mínimo. Até por volta das 10h, cerca de 20 conselheiros conseguiram chegar ao local. “Íamos suspender a reunião, mas como o tema está sendo debatido, vamos seguir até a chegada dos demais conselheiros”, disse Zaki Akel Sobrinho, reitor da universidade. O tom da reunião ainda não é de decisão, mas de relatos dos conselheiros sobre o tema. A reunião foi suspensa por volta das 10h17 para um intervalo. “Esperamos que os conselheiros consigam entrar para darmos continuidade”, disse Zaki Akel. Por volta das 10h50 a reunião foi retomada com mais conselheiros.
Relatos de alunos da UFPR apontam que os professores liberaram os estudantes das aulas. Policiais militares e federais acompanham o protesto na reitoria.
Na Justiça
Ontem, a Justiça Federal expediu uma liminar que determina a aplicação de multa de R$ 10 mil ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest) por conselheiro da UFPR que for impedido de ingressar no prédio da Reitoria para participar da reunião de hoje. Zaki Akel Sobrinho ressalta ainda que não será proibida nenhuma ação contrária ao contrato com a Ebserh.
Lentidão
O protesto causa grande lentidão na região da reitoria da UFPR. A orientação aos motoristas é que procurem caminhos alternativos.
