Terminou por volta das 22 horas desta quinta-feira (5) a greve dos profissionais de saúde de hospitais filantrópicos e particulares de Curitiba. Uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que começou às 15 horas, conseguiu fazer com que patrões e empregados chegassem a um denominador comum. Os profissionais voltam ao trabalho a partir das 7 horas da manhã desta sexta-feira (6).
Os dois lados aceitaram a proposta de reajuste escalonado, totalizando 10% para piso, R$ 300,00 em auxílio-alimentação e adicional de insalubridade sobre R$ 750,00. Salários superiores ao piso terão reajuste escalonado de 8%. A partir de janeiro de 2015, a base de cálculo do adicional de insalubridade será sobre R$ 850,00. O aumento dos salários é de 6,8% retroativo a 1º de maio, chegando a 8% a partir de janeiro de 2015. A compensação dos dias parados será de 1,5 hora por mês, até o limite de 30 de abril de 2015.
Segundo dia de paralisação
A greve ganhou força nesta quinta-feira (5). Segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc), profissionais de nove hospitais aderiram ao movimento. Pela manhã, ruas do entorno da Santa Casa de Curitiba, na Praça Rui Barbosa, no Centro, ficaram parcialmente bloqueadas por conta da manifestação.
O movimento envolveu trabalhadores dos hospitais Cajuru, Santa Casa, San Julian, Pequeno Príncipe, Nossa Senhora das Graças, Mater Dei, Zilda Arns, Marcelino Champagnat e Sao Vicente.
