Apesar de terem desocupado a parte interna da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nesta quinta-feira (12), muitos educadores passaram a noite acampados na Praça Nossa Senhora de Salete, no “quintal” do governo estadual. O prédio está fechado, apesar das falhas nos portões.
Nem a chuva atrapalhou o acampamento. As barracas foram montadas embaixo de tendas que já estavam na praça desde a última segunda-feira (9).
Na tarde desta quinta-feira (12), depois de dois dias de pressão, os manifestantes conseguiram retirar o “pacotaço” da pauta de votações da casa, mas, ainda assim, continuam mobilizados.
Confronto
Com a tomada do pátio interno pelos manifestantes, o batalhão de choque se instalou no saguão do prédio administrativo. Fora, os policiais militares mantinham o cordão de isolamento. “Retira ou não sai” era o grito da multidão. Após o recuo do governo e a retirada do projeto, aos poucos, os servidores deixaram o local.
Segundos os professores, o dia 12 de fevereiro, assim como o 30 de agosto (em 1988, quando professores entraram em confronto com a cavalaria da PM, no governo Alvaro Dias), se transformará em um “dia de luta”.
Com informações de Fernanda Trisotto e Chico Marés.