O quarto boletim de balneabilidade do litoral do Paraná, divulgado ontem pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), apontou o pior resultado de todas as análises feitas. Agora, dos 43 pontos analisados, quatro são considerados próprios para banho. Se comparado ao último boletim, divulgado no dia 29 de dezembro, apenas Praia de Leste, em Pontal do Paraná, passou a ser própria para banho. Já os balneários de Brejatuba, Eliane e Nereidas, em Guaratuba, considerados próprios no último boletim, não são mais recomendados pelo IAP para banho.

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Segundo o boletim, além de Praia de Leste, os balneários de Ipacaray, Solimar e a Praia Central, de Matinhos ainda são considerados próprios para banho.

De acordo com o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, vários fatores interferiram para essa piora. “É um resultado que reflete a quantidade de resíduos deixados pelas pessoas que estiveram no litoral no último domingo, quando foram feitas as coletas para as análises. Aliado a isso, está a falta de vento sul, que renova a água do mar e, ainda, a frente fria e chuvosa da última semana.

Todos esses fatores contribuíram para esse resultado”, explica Rodrigues, embora o Instituto Tecnológico Simepar tenha confirmando que a região litorânea do Estado foi atingida por vento sul durante o último final de semana.

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O boletim de balneabilidade apontou ainda 14 locais onde o banho de mar é permanentemente considerado impróprio pelo IAP. São eles: nos balneários de Paranaguá, Pontal do Paraná, Matinhos, Guaratuba e Morretes.

No primeiro boletim divulgado pelo IAP, em 15 de dezembro, oito locais foram considerados próprios para banho e 35 impróprios. No segundo, dos 43 pontos analisados, 32 foram considerados impróprios. Já no terceiro, dos mesmos pontos analisados, seis foram considerados próprios e 37 impróprios para banho.

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Lacre

Desde o dia 26 de dezembro, 34 imóveis que apresentavam ligações de esgoto irregulares tiveram suas tubulações lacradas pelo IAP, Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e o Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde. Com o lacre, todo o esgoto despejado pelas casas fica retino na tubulação.

A liberação acontece depois de o proprietário assinar termo de compromisso, no qual se responsabiliza em regularizar a situação em cinco dias. Além dos lacres, os fiscais autuaram 19 proprietários em R$ 500, e emitiram 23 notificações.