Os planos de saúde e assistência odontológica de todo o País tiveram até o sábado passado para dar entrada no processo de obtenção da autorização de funcionamento. Encerrado esse prazo, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou, na última quarta-feira, uma lista de 189 operadoras que estão irregulares. No Paraná, até ontem, eram 20 as operadoras sob risco: nove de Curitiba; três de Londrina; duas de Paranaguá; e uma de Carambeí, Telêmaco Borba; Cascavel; Foz do Iguaçu; Marechal Cândido Rondon; e Sarandi.

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Segundo o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo de Almeida, a divulgação dessa lista não tem tanta repercussão. "Trata-se somente de empresas muito pequenas e sem representatividade. Somente cinco empresas da lista compreende a Abramge e essas teriam enviado a documentação. A própria ANS deu o prazo de verificação até o dia 22. Portanto, não tem uma grande repercussão. Talvez nos preocupe mais um segundo filtro que possa ser feito pela agência", esclarece Almeida.

De acordo com a ANS, essa lista seria das operadoras que deixaram de enviar a documentação solicitada, como "informações econômico-financeiras e comprovação de capacidade de prestar a assistência prometida a seus beneficiários". Até ontem, a agência considerava apto a operar um total de 1.597 planos. No entanto, a verificação ainda está sendo feita – pois alguns documentos podem ter sido entregues, mas no caminho ter sido extraviados – e a lista é atualizada diariamente

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