A Rede de Defesa e Proteção Animal da prefeitura de Curitiba começou a distribuir ontem os primeiros kits com os microchips para identificação eletrônica de animais na capital.
Os materiais foram repassados para 29 clínicas veterinárias, que assistiram a palestras sobre o assunto no Conselho de Medicina Veterinária, em Curitiba. O objetivo é criar um sistema integrado de identificação eletrônica para o desenvolvimento de políticas públicas de controle da população dos bichos, principalmente cães e gatos.
De acordo com o coordenador da rede, Marcos Traad, cada clínica deve receber cerca de 900 microchips. Os serviços de aplicação dos chips começam a partir de segunda-feira.
Traad explica que, para poder aplicar um microchip no animal, o proprietário deverá antes cadastrá-lo no site www.protecaoanimal.curitiba.pr.gov.br, onde são requisitados dados pessoais do dono, como nome, endereço e telefone, além de informações sobre o animal, como raça e o prontuário veterinário. A partir do cadastro, o proprietário do animal recebe por e-mail a indicação da clínica veterinária conveniada mais próxima.
A expectativa da prefeitura é inserir microchips nos cerca de quatro mil animais já cadastrados no site da rede ainda este ano. A prefeitura espera implantar o microchip em 22 mil animais em um ano.
Além de cães e gatos, o microchip pode ser implantado em répteis e pássaros. De acordo com Traad, com a medida, será possível devolver ao dono um cão que for encontrado na rua.