Um incidente perigoso ocorreu por volta das 3h30 da tarde deste domingo (26), no Centro de Curitiba. Uma placa de madeira se soltou do andaime de uma construção na Rua Brigadeiro Franco, entre as ruas Vicente Machado e Carlos de Carvalho. A placa rompeu a fiação de luz e atingiu um veículo que estava estacionado no acostamento.
O proprietário do veículo, o analista de marketing Maurício Amarante Teixeira de Freitas, contou que havia parado para trocar um pneu furado, entrou no carro e por pouco não foi atingido. “Logo após trocar o pneu, sentei no banco de motorista e ouvi um estrondo. Depois do susto eu vi que um objeto tinha acertado meu carro”, disse. Ele ainda comentou a falta de segurança na obra, “É um absurdo. Nota-se como a falta de cautela e segurança por parte de uma empresa pode comprometer terceiros. Lojistas, motoristas e transeuntes. Sorte ninguém ter se machucado”, lamentou.
Devido ao rompimento de um cabo de luz, vários prédios na região ficaram sem luz. Gilmar Mello, gerente de uma lanchonete próxima ao local, afirmou que a falta de energia certamente trará prejuízos. Segundo ele, além de espantar os clientes, diversos alimentos que precisariam de refrigeração, ou do forno elétrico, foram perdidos. “Eu estava no escritório quando ouvi um estrondo. Verifiquei que estava tudo certo na loja e fui até a rua, onde vi o cabo de luz no chão”, disse.
Yuri M. |
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Um bombeiro retirando a placa de madeira do local. |
Transtorno
O Corpo de Bombeiros foi chamado ao local para consertar a outra parte do andaime que ameaçava cair. Eles tiveram que bloquear parte da pista, o que dificultou o trânsito na região. Foram enviados dois veículos e seis homens para tomar conta da situação. Dois veículos da Copel também tiveram que ir ao local para reparar a fiação. A construção é da empresa Naje Administração e Participação.
O suposto proprietário da empresa, Jeferson Joy Andraus foi contatado pela redação do Paraná-Online e afirmou que um fato desses nunca aconteceu antes. Ao ser questionado sobre os procedimentos adotados pela empresa em relação aos prejuízos, foi sucinto. “Vou mandar alguém até o local para verificar a gravidade da situação”, resumiu-se a dizer.
