Lacen

Amostras de carnes e embutidos coletadas em Curitiba estão regulares

As análises feitas pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen-PR) nas amostras de carnes e embutidos coletados na última semana em Curitiba foram concluídas nesta sexta-feira (31). Os resultados deram negativos para os 10 alimentos analisados.

“Após a deflagração da operação Carne Fraca, orientamos as vigilâncias municipais que reforçassem as fiscalizações em suas regiões. Ainda preocupados com a população paranaense, por conta própria, organizamos análises pelo nosso laboratório para verificar se os alimentos que circulam em nosso Estado podem trazer algum risco para a saúde dos consumidores”, comenta o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.

A coleta do primeiro lote de amostras foi feita entre segunda e terça-feira (20 e 21) pela vigilância sanitária do município de Curitiba. “Além dessas ações em parceria com o Governo do Estado, a Vigilância Sanitária de Curitiba está sempre atenta com inspeções de rotina feitas diariamente em todos os estabelecimentos que comercializam produtos alimentícios, tanto carnes ou não”, afirma o secretário municipal da Saúde de Curitiba, João Carlos Baracho.

Foram amostras de carnes resfriadas (Friboi/JBS), carne bovina salgada curada (Novilho Nobre), linguiça tipo calabresa (Sadia/BRF), linguiça mista (BRF), mortadela de frango (Seara/JBS), presunto (Sadia/BRF), salame (Perdigão/BRF) e salsicha (Italli/Peccin e Seara/JBS), todos de empresas investigadas pela Operação Carne Fraca da Polícia Federal.

“Como são produtos de comercialização nacional, o que está no comércio da capital, também está sendo vendido no interior. A escolha de Curitiba para a coleta de amostras serviu para facilitar a logística e acelerar o processo de verificação”, explica o coordenador da Vigilância Sanitária estadual, Paulo Costa Santana.

Análises

Todos os testes tiveram resultados satisfatórios. Foram analisados os aspectos físico-químicos dos alimentos, levando em consideração a legislação para cada tipo de produto. A análise envolveu a pesquisa de nitrito e sulfito (utilizados como conservante), e determinação de PH (pode indicar contaminação pela toxina botulínica).

As amostras também passaram pela avaliação microbiológica (clostrídios, estafilococos, coliformes fecais e salmonela). “A análise microbiológica serve para obtermos informações sobre as condições de higiene do alimento durante sua produção, processamento, distribuição, armazenamento. Ele pode identificar uma contaminação bacteriana”, detalha o chefe da Divisão de Laboratórios de Vigilância Sanitária, André Dedecek.

Nesta semana, a Vigilância Sanitária municipal encaminhou 10 novas amostras ao Lacen-PR. Os novos produtos passarão pelos mesmos testes. O monitoramento deve ser mantido pelos próximos dois meses com coletas em outros municípios do Paraná.

“Os laudos serão enviados ao Ministério da Agricultura e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para auxiliar nas investigações. Essas ações reforçam o compromisso da Vigilância Sanitária com a saúde da população. Com esses resultados, podemos ficar mais tranquilos na hora de consumir esse tipo de produto”, complementa Santana.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna