Os funcionários da Fossil Saneamento Ltda., empresa responsável pela coleta de lixo em Londrina, votaram um indicativo de greve para primeiro de março, numa assembléia realizada na última sexta-feira. O motivo seria o não pronunciamento da empresa quanto às reivindicações dos empregados, cuja data-base é primeiro de janeiro.
Um comunicado da Federação dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação (Feaconspar) e do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Londrina e Região (Siemaco), cita que a Fossil não compareceu a nenhuma das três reuniões de negociação na Delegacia Regional do Trabalho. ?Os empregados vão paralisar as atividades porque não agüentam mais a forma com que estão sendo tratados?, diz João Gerônimo, diretor da Feaconspar. Além de 15% de reajuste salarial e aumento no valor do tíquete-refeição, os funcionários pedem a substituição dos uniformes e luvas e reforma dos banheiros.
Segundo o gerente operacional da Fossil, Mauri Ferreira, não existe possibilidade de greve e as reivindicações da classe serão negociadas em uma reunião marcada para sexta-feira, dia 24. ?O clima entre os funcionários está tranqüilo. Essa história de greve é coisa do sindicato?. Ele informa que os diretores da empresa estão viajando e, por isso, não compareceram às reuniões.
O diretor de operações da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Fábio Reali, não admite a possibilidade de paralisação do serviço. ?Caso isso ocorra, caracterizará quebra de contrato da Fossil com a Prefeitura. Mas não deixaremos Londrina sem coleta?.