Alzheimer atinge mais de um milhão de brasileiros

Pequenos esquecimentos, confundidos com o envelhecimento, pode esconder uma doença bastante perigosa, o mal de Alzheimer . No Brasil a estimativa do número de pessoas infectadas pela doença é de 1,5 milhão. Segundo o neurologista Renato Anghinah, do Hospital de Clínicas de São Paulo, a doença é mais comum em pessoas com mais de 65 anos de idade. “As mulheres são as mais atingidas chegando a 55% dos casos registrados. Já os homens são responsáveis por 45%”, ressalta Renato.

Para orientar melhor os médicos em relação ao diagnostico precoce da doença, o laboratório Biosintética promove hoje, às 19h30, no Hotel Four Points Sheraton, uma palestra sobre a doença, que devido ao crescimento da população idosa do país tende a aumentar o número de casos registrados.

Alzheimer é uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos. Ela é erroneamente conhecida pela população como “esclerose” ou caduquice. Na verdade, é uma patologia degenerativa dos neurônios que destrói as células progressivamente provocando o envelhecimento do cérebro. O doente perde a capacidade de raciocinar, de compreender, de se comunicar, e acaba dependendo de terceiros para realizar atividades diárias básicas.

“A incidência da doença deve aumentar nas próximas décadas, hoje cerca de 5% das pessoas entre 70 e 80 anos sofrem de Alzheimer. O percentual aumenta em faixas de idade avançadas, chegando de 20% a 25% após os 80 anos de idade.”

Sintomas

No começo são os pequenos esquecimentos, normalmente aceitos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que vão agravando gradualmente.

Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passam a apresentar alteração da personalidade, com distúrbios de conduta, e terminam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos.

Apesar da doença não ter cura, hoje é possível deixá-la estável por até dois anos. O tratamento específico é feito com drogas que podem corrigir o desequilíbrio químico do cérebro.

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