As aulas na Universidade Estadual de Maringá (UEM) começam no próximo dia 14, mas, se o governo estadual não autorizar a realização de testes seletivos, pode ser que os alunos não encontrem professores na sala de aula. Até o início do ano letivo, segundo a Ppró-reitoria de Ensino, cerca de 70 docentes estarão com o contrato, temporário, vencido. "A situação da UEM ainda é a mais confortável. Por estarmos regularizando o calendário, temos três semanas a mais que as outras universidades", explica a pró-reitora de ensino, Sônia Benites.
Segundo a pró-reitora, a Secretaria de Estado de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) solicitou à universidade que fosse feito um levantamento de todos os docentes falecidos, ou cujos contratos de dois anos improrrogáveis vencerão, ou ainda os que entrarão em algum tipo de licença até o final do ano. O número encontrado foi de 210 professores, 183 por motivo de contrato, e o restante, 27, por licença a ser retirada.
A solicitação da Seti foi feita a todas as universidades estaduais do Paraná, como explica o coordenador de Ensino Superior da secretaria, Tarcísio Trindade: "Nós estamos fazendo um levantamento, uma triagem, para a substituição desses profissionais", disse. A expectativa das universidades é grande. "A gente leva de um mês e meio a dois meses para realizar um teste desses. Quanto mais tempo demorar para o governo liberar, mais alto será o prejuízo das universidades", explica Sônia Benites. (Nájia Furlan)