Mesmo sem ter a confirmação de casos de contaminações por micobactérias este ano no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mantém o alerta a clínicas, hospitais para a esterilização de materiais utilizados em videocirurgias.
Desde a confirmação dos primeiros casos de contaminação, em 2003, o Paraná se destaca como um dos estados com o maior número de ocorrências. De 2007 até agora, foram notificados 137 casos de contaminação no Estado, dos quais 104 foram confirmados.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que considera o caso de emergência epidemiológica, vem aplicando ações de orientação quanto à importância dos procedimentos de esterilização dos materiais.
Segundo a técnica do Departamento de Vigilância e Controle de Ações Estratégicas da Sesa, Ivana Kaminski, o Estado também adotou uma série de medidas para orientar não só as clínicas médicas, mas também os pacientes. “A secretaria vem trabalhando em parceria com secretarias municipais e conselhos ligados à saúde”, diz Ivana.
Segundo ela, as clínicas foram orientadas a buscarem os pacientes que passaram por algum tipo de cirurgia que implicasse no risco de contrair a doença. Essa busca, segundo Ivana, resultou no diagnóstico da maioria dos casos confirmados.