O grupo de pessoas alérgicas ao ovo de galinha acaba de ganhar uma vacina específica contra a gripe A (H1N1), aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Essa vacina específica deve chegar logo às clínicas particulares, mas ainda não tem preço definido. Quem tem essa alergia – o equivalente a menos de 1% da população brasileira – pode desenvolver complicações caso receba a vacina que vinha sendo ofertada nos postos de saúde, que possui a proteína do ovo.

Um outro alerta da Anvisa é sobre a venda de vacinas em farmácias, que é proibida. Segundo a Anvisa, essas vacinas são provavelmente falsificadas ou de produção clandestina.

Além dos postos de saúde, a vacina contra a gripe A está sendo aplicada somente em hospitais e clínicas privadas autorizadas pela vigilância sanitária. Denúncias podem ser feitas à vigilância sanitária mais próxima ou encaminhadas à Anvisa, por meio do telefone 0800-642-9782.

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Doação de sangue

Quem toma a vacina contra a gripe A pode doar sangue normalmente, 48 horas após a aplicação. Também não há problema para o caso de um falso resultado positivo para o vírus HIV nos doadores de sangue que tomaram a vacina, conforme a Anvisa anunciou que vem ocorrendo.

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A análise dos bancos de sangue está atenta a esse novo fator, segundo a Secretaria de Saúde de Curitiba. O órgão acrescentou que o falso resultado positivo é exceção e pode acontecer nos testes rápidos feitos para o HIV. Caso isso ocorra, a confirmação do vírus no organismo é feita por meio de dois outros exames, o Elisa e o Western Blot.