Nova mesa diretora

Alep deve ter Alexandre Curi na presidência, após 10 anos da era Ademar Traiano

Alexandre Curi (PSD) será o novo presidente da Alep a partir de fevereiro de 2025. Foto: Divulgação/Alep

Os deputados estaduais devem aclamar na tarde desta segunda-feira (12), durante sessão ordinária da Casa, Alexandre Curi (PSD) como novo presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O atual primeiro-secretário da Mesa Diretora será o presidente a partir de fevereiro de 2025, depois de 10 anos da era Ademar Traiano (PSD). Com um mandato de dois anos, Curi permanecerá no cargo até 31 de janeiro de 2027.

A chapa liderada por ele, “Fortalecimento e União do Poder Legislativo”, foi a única a se inscrever para a disputa. A confirmação do nome de Alexandre Curi veio do próprio Traiano na semana passada ao anunciar a eleição como regra regimental. O parlamentar é neto do ex-deputado Aníbal Khury, que por vários anos ocupou a presidência da Alep. Aníbal faleceu em agosto de 1999.

Compõe com Alexandre Curi, na primeira secretaria da mesa diretora da Alep, o deputado Gugu Bueno (PSD). A deputada Maria Victória (PP) se mantém como a segunda secretária. A primeira vice-presidência será de Flávia Francischini (União); a segunda vice-presidência de Delegado Jacovós (PL) e a terceira de Moacyr Fadel (PSD). As secretarias devem ser comandadas pelos parlamentares Requião Filho (PT), Alexandre Amaro (Republicanos) e Goura (PDT).

Alexandre Curi foi o deputado estadual mais votado do Paraná em 2022

Curi iniciou a trajetória política em 2000, quando se elegeu vereador em Curitiba. Em 2002 foi eleito pela primeira vez deputado estadual e reconduzido em todas as eleições sequentes. Em 2022 alcançou 237 mil votos, foi o deputado estadual mais votado do Paraná e ficou entre os 10 deputados estaduais mais votados do país.

Apesar da substituição de Traiano, o comando da Alep segue entre aliados do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD). Traiano ocupa o quinto mandato consecutivo como presidente da Casa, desde 2015, e no ano passado chegou a cogitar uma sexta candidatura.

Traiano desistiu do plano após vir à tona detalhes de um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) assinado por ele e pelo ex-deputado Plauto Miró (União) com o Ministério Público do Paraná (MPPR), homologado pela Justiça, no qual admitiam ter recebido propina para a renovação de contrato da TV Icaraí, que fazia a produção para a TV Assembleia.

Para não responder judicialmente, Traiano e Miró se comprometeram a devolver recursos desviados dos cofres públicos. O ANPP foi assinado em 2022 e estava em segredo de justiça. Traiano deixa a presidência do Legislativo estadual, mas segue no mandato como deputado.

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