Ainda não é hora de guardar os casacos

Até o fim da semana as temperaturas devem se manter baixas e o tempo permanecerá encoberto no Paraná. Palmas, região Sul do Estado, deve apresentar a temperatura mais baixa, a mínima esperada é de 1 grau e a máxima de 9 graus. Em Curitiba a mínima deve variar entre 6 e 7 graus e a máxima fica em 10 graus. A frente fria que trouxe o frio para o Estado provocou um vendaval na madrugada de domingo, em Cianorte, região Noroeste, destelhando 30 casas e 20 barracões industriais.

As temperaturas caíram bruscamente ontem à tarde. A mínima esperada para Curitiba era de 11 graus, mas às 16h os termômetros já marcavam 8,7 graus. Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, as temperaturas baixas só devem ir embora em meados de outubro. Por enquanto, quem pensava em guardar os casacos vai ter que esperar.

Depois de amanhã, uma nova frente fria chega ao Estado, gerando mais áreas de instabilidade e prolongando o frio. Há possibilidade de chuvas fortes em todo o Paraná. Segundo o meteorologista Marcelo Brauer, devido à umidade do ar, a sensação térmica será de temperaturas mais baixas do que os termômetros vão indicar.

Estragos

A frente fria que chegou no último domingo trouxe destruição  para a região Noroeste. Além do destalhamento de 30 casas e 20 barracões, 20 árvores caíram e nove postes foram danificados. Segundo o Simepar, os ventos chegaram a 74 quilômetros por hora. O coordenador do Corpo de Bombeiros na cidade, tenente Adriano Alves de Souza, conta que os ventos castigaram a cidade por volta de uma hora da madrugada e o Corpo de Bombeiros foi acionado para ajudar a cobrir as casas destelhadas. Foram distribuídos dois mil metros quadrados de lonas.

Os dois bairros atingidos foram o Zona Quatro e o Moradias do Sol. As pessoas mais pobres estão sendo cadastradas pela Prefeitura para receber material de construção, cobertores e roupas. De acordo com a secretária interina de Bem-Estar Social, Solange Barin, até agora 87 pessoas foram atendidas. O cadastramento deve durar até quarta-feira. Além disso, um barracão onde funcionava uma fábrica de confecção de roupas foi totalmente destruído. Para que os 87 funcionários não ficassem sem emprego, a Prefeitura emprestou um outro local para a instalação da fábrica.

Para o capitão da Defesa Civil estadual Maurício Genero, a situação está sob controle. ?Todas as providências para ajudar as famílias estão sendo tomadas?, afirma. 

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