Além dos afogamentos e das crianças perdidas, outro grande problema para os veranistas do litoral do Paraná são os acidentes com águas-vivas e caravelas. Segundo dados do governo do estado, o número de incidentes com esses animais chega a triplicar neste período do ano. Embora a maioria das ocorrências atendidas pelas autoridades de saúde sejam de baixa gravidade, é importante adotar algumas medidas preventivas e saber como proceder caso ocorra um acidente com os bichos.

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Segundo o chefe da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria da Saúde, Francisco Gazola, a difusão de informações falsas ou o desconhecimento podem levar a pessoa a adotar procedimentos que agravam a lesão. “Caso ocorra um acidente, o banhista deve evitar tratamentos caseiros, porque eles podem mascarar os sintomas. A orientação é que o banhista vá até um posto do Corpo de Bombeiros para receber os primeiros cuidados”, esclarece.

Ele ressalta que o atendimento feito pelos bombeiros é o ideal quando o caso não é grave. Além do já ‘consagrado’ vinagre, outra ação é limpar o local, sem esfregar, com a água do próprio mar. Água mineral ou água doce não devem ser utilizadas, já que ativam as micropartículas de veneno dos animais, agravando a lesão.

Dicas

Foto: Henry Milléo/Arquivo/Gazeta do Povo

Confira algumas dicas para prevenir acidentes e o que fazer em caso de contato com águas-vivas ou caravelas

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– Esteja sempre em área protegida por guarda-vidas;

– Pergunte ao bombeiro sobre as condições da água e se há presença de águas-vivas;

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– Saia da água imediatamente ao avistar águas-vivas;

– Evite entrar no mar sozinho ou à noite;

– Não toque nos animais, mesmo aqueles que estejam aparentemente mortos na areia da praia;

– Em caso de contato com águas-vivas, busque atendimento em um posto de guarda-vidas;

– Lave o local com água do mar, nunca com água doce ou outra substância, como álcool e urina;

– Não esfregue as mãos na área afetada;

– Aplique vinagre na área atingida para neutralizar ação da toxina;

– Casos mais graves, como grande área corporal atingida ou que envolvam pessoas alérgicas, devem ser encaminhados aos serviços de saúde para tratamento adequado. Mias informações podem ser conseguidas no telefone do Centro de Controle de Envenenamentos: 0800 410148.

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