Fatalidade

Agricultor morre ao ser picado por abelhas no Noroeste do Estado

Um trabalhador rural de 75 anos morreu após sofrer várias picadas de abelhas em um sítio localizado nas proximidades da PR-317, na altura do distrito de Floriano, saída para Campo Mourão, noroeste do Paraná.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Maringá, José Vieira da Silva estava capinando no sítio onde morava, ontem pela manhã, quando os insetos apareceram.

Um motorista que passava na rodovia o encontrou já desacordado e chamou os bombeiros. Mas Silva já estava morto quando o socorro chegou. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Maringá.

O homem trabalhava em um cafezal localizado dentro de um sítio, bem próximo à rodovia. O relações públicas da Polícia Militar (PM) de Maringá, sargento Argemiro Ferreira Júnior, informou que a camisa e o chapéu do trabalhador foram encontrados no caminho que ele percorreu até as proximidades da estrada.

“Deu para perceber que ele se debateu bastante antes de morrer e que foram muitas ferroadas de abelhas”, comentou. Segundo os bombeiros, duas colméias foram avistadas no local e não se sabe exatamente o que motivou os ataques. Ainda segundo os bombeiros, vários casos de ataque de abelhas são atendidos na região, mas mortes são raras.

Outro caso de acidente com abelhas foi registrado na área rural de Londrina, norte do Paraná, no último sábado. Quatro pessoas foram picadas, mas não houve mortes.

Duas delas – um homem de 23 anos e outro de 45 – chegaram a ser levadas para o Hospital Universitário de Londrina (HU), mas tiveram alta no mesmo dia. Há dois anos, um cão morreu depois de sofrer várias picadas de abelhas, no bairro Rebouças, em Curitiba. Neste caso, outras quatro pessoas – inclusive uma criança – ficaram presas em casa até que as abelhas se acalmassem.

De acordo com o relações públicas do Corpo de Bombeiros do Paraná, tenente Leonardo Mendes, ao verificar a presença de colméias, as pessoas devem chamar um apicultor para que sejam retiradas e colocadas em locais adequados. “Nós até temos roupas adequadas para atender essas ocorrências, mas o mais correto é chamar um apicultor”, instrui.

Segundo ele, os bombeiros recebem diariamente ligações solicitando a retirada de colméias. “Os óbitos ocorrem quando são muitas picadas – o que faz a pessoa morrer por choque anafilático – ou se a pessoa for muito sensível às picadas”, diz. O choque anafilático causa deficiência na circulação sanguínea, o que provoca queda brusca de pressão e inchaço nas vias aéreas.

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