Foto: Lucimar do Carmo

No Afonso Pena, o dia foi de filas nos guichês das companhias.

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Dia de longos atrasos no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. O aeroporto ficou fechado das 5h às 7h40 por causa do nevoeiro; depois, passou a operar pelo sistema ILS I até as 8h30 e a meia hora seguinte por instrumentos. Somente às 9h foi aberto para operação visual. O resultado das más condições meteorológicas, somado à pane do Cindacta I, em Brasília, deixou mais da metade dos pousos e decolagens atrasados. O tempo médio de atraso foi de 2h12, entre as 6h e 18h.

O maior tumulto no Afonso Pena foi pela manhã, quando, devido ao fechamento do aeroporto, houve quatro cancelamentos, 17 atrasos acima de uma hora e três de 15 minutos a uma hora, entre os trinta vôos previstos até as 9h15. À tarde, mesmo operando normalmente, os atrasos continuaram no aeroporto. Quem partia da capital amargava esperas de até três horas e meia, como a do vôo Gol 1949, com destino a Congonhas, previsto para sair do Afonso Pena às 10h20, mas que partiu somente às 13h56.

Durante todo o dia, dos 120 vôos que partiram ou chegaram ao Afonso Pena, 64 tiveram atrasos superiores a uma hora e 24 entre 15 minutos e uma hora (média de 33 minutos). Os passageiros, por sua vez, mostraram estar no limite da paciência: ?Não tenho nem palavras para esse caos. O que não dá mais é para continuar nessa situação?, desabafou o empresário Renato Cavalcanti, que esperou quase duas horas e meia para embarcar para Maringá. 

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