A Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial (Afece) quer dobrar o número de alunos especiais atendidos pela Escola de Educação Especial São Francisco de Assis. Para isso, a entidade mantenedora da escola, está construindo uma nova sede no bairro Tarumã, em Curitiba.
De acordo com a direção da Afece, a associação depende de trabalhos voluntários e de doações para viabilizar a obra da nova estrutura de 5 mil metros quadrados, orçada em cerca de R$ 900 mil.
Para angariar os recursos, a diretora da Afece, Nilda Mott Gonçalves Loyola, conta que a instituição vem desenvolvendo ações, como bazares, festas e eventos beneficentes com show de prêmios.
Segundo Nilda, o volume arrecadado ainda é pequeno para que a associação possa dobrar o número de atendimentos com a mesma qualidade que tem sido aplicada ao longo de três décadas.
Nilda revela que a instituição viabiliza apenas 40% dos custos de manutenção da escola com recursos de convênios públicos. “A meta de captação de recursos para manter a qualidade dos atendimentos gira em torno de R$ 50 mil”, afirma. Segundo a diretora, os valores visam cobrir custos principalmente de 56 profissionais da área de saúde, entre médicos, psicólogos e fisioterapeutas.
Para a obra da nova sede da escola, Nilda conta que uma grande parte dos recursos deverá ser aplicada na construção de um centro de saúde, anexo à escola. A escola atende, atualmente, 107 crianças com necessidades especiais.
Outras 101 esperam na fila por uma vaga na escola da associação. A espera dura em média dois anos. Com a nova sede, o número de alunos atendidos deverá passar para 200. “Não será possível dobrar o número de alunos e prestar os serviços com a excelência que sempre foi primada apenas com convênios públicos”, afirma.
A Escola de Educação Especial São Francisco de Assis, há 34 anos, presta serviços diferenciados de educação, saúde e assistência social para pessoas com deficiência intelectual com acentuado grau de comprometimento, associada ou não a outras deficiências.
