O complexo do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, foi alvo, na manhã de ontem, de um trabalho de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI). A tarefa foi realizada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (Crea-PR), em conjunto com Infraero, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Segurança Pública de São José dos Pinhais.
Cerca de quinze integrantes das instituições, divididos em dois grupos, realizaram uma vistoria geral nas dependências do aeroporto. Eles verificaram principalmente questões ligadas à acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas e à manutenção elétrica do circuito fechado de TV, das escadas rolantes, elevadores, da central de ar-condicionado, entre outros equipamentos. ?Esse é um trabalho rotineiro que o Crea-PR realiza em diversos estabelecimentos dentro do Estado. No aeroporto, a fiscalização é anual. É um local onde circulam muitas pessoas e precisa haver condições adequadas de segurança?, disse o engenheiro do Crea-PR Mário Guelbert, que coordenou os trabalhos.
As informações coletadas ontem serão analisadas internamente pelo conselho nos próximos trinta dias. Posteriormente, caso sejam encontrados problemas, podem ser solicitadas adequações. Segundo Mário, em vistorias anteriores no aeroporto foram encontradas apenas algumas deficiências relativas à falta de documentação. ?Verificamos que havia diversos contratos de manutenção com empresas. Porém, muitas vezes era ausente o documento ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), que comprova a existência de profissionais habilitados a trabalhar nos diversos departamentos de manutenção. Comunicamos o problema à Infraero e ele foi solucionado.?
Os integrantes do Corpo de Bombeiro acompanharam a fiscalização. Porém, a entidade já havia realizado uma vistoria no local no final do mês de maio, quando também poucos problemas foram achados. ?Realizamos verificação nos sistemas de prevenção de incêndio e pânico. Vistoriamos saídas de emergência, sistema de gás e chuveiros eletrônicos. O pouco que foi encontrado já foi sanado?, comentou o primeiro-tenente Heitor Soter.