Parte das melhorias exigidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no Aeroporto Municipal de Cascavel deverá acontecer apenas no ano que vem. As exigências são resultado de uma inspeção que o órgão efetuou em agosto.

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Entre elas, estão colocação de máquina de raio-x para bagagens, adequação de cercas, pintura de faixas na pista, que estão apagadas, o balizamento, que está fora do padrão, e aumento da seção contra incêndio. A estrutura atual, segundo a Anac, impede que o aeroporto, hoje considerado de nível três, tenha sua categoria alterada para receber aeronaves de maior porte.

De acordo com a Anac, a Cettrans, órgão vinculado à prefeitura que administra o aeroporto, tem até o dia 17 de dezembro para apresentar um Plano de Ações Corretivas (PAC).

E a Cettrans informa que ainda tem seis meses para concluir todas as ações exigidas. “Faremos o que estiver dentro do nosso alcance dentro de um mês”, explica o diretor administrativo da Cettrans, Iverton Mantovani.

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Segundo ele, a nova administração municipal, que assume em janeiro de 2009, deverá nomear nova diretoria ao órgão. “A conclusão será prerrogativa do novo presidente”, diz.

Algumas ações, porém, já estão acontecendo, de acordo com ele, como a implantação de uma sala para desmuniciamento de armas de fogo, a adequação das cercas e a pintura da pista. “Já fizemos o contato com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e enviamos a eles o nosso projeto”, informa.

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O maior problema está na máquina de raio X. “Ela tem um valor exorbitante. Estamos tentando cotar junto a fornecedores, mas, para comprar, tem que ser aberta licitação. O prazo mínimo é de 45 dias”, antecipa o diretor.

Estima-se que o valor do dispositivo esteja em torno de R$ 300 mil. Mantovani acredita que o aeroporto possui equipamentos de segurança suficientes. “Temos o pórtico detector de metais e raquetes”, detalha