Acordo no IBC, conflito na auto-escola

A situação dos trabalhadores que estavam acampados há dois dias na sede do Ministério da Agricultura e do Abastecimento em Curitiba foi resolvida ontem. Os 110 funcionários da empresa Ambiental Vigilância Ltda., que prestava serviço para o Instituto Brasileiro do Café (IBC), estavam cobrando três meses de salários atrasados, rescisão dos contratos com a empresa, pagamento de hora-extra e fundo de garantia. A Ambiental fechou as portas em junho e deixou 4 mil trabalhadores sem o pagamento de seus direitos.

Depois de uma negociação com as instituições, a Federação dos Trabalhadores em Empresa Enquadradas no Terceiro Grupo em Comércio no Paraná (Fetravispp), entidade que representa os sindicatos de vigilância do Estado, informou que o ministério vai acertar a situação dos funcionários ligados à antiga empresa.

Além disso, a nova contratada, Master Vigilância Especializada S/A, deverá contratar todos os funcionários que prestavam serviços para a empresa anterior a partir de 18 de outubro. “Era o que queríamos, simplesmente os nossos direitos. Ficamos com pagamentos atrasados e agora tudo está acertado”, ressaltou o presidente da Fetravispp, João Soares. Os trabalhadores que fizeram o protesto eram de Curitiba, Cascavel, Maringá, Londrina e Umuarama. “Era responsabilidade do ministério fiscalizar a empresa contratada, e qualquer erro cometido pela prestadora do serviço tem que ser resolvido por quem a contratou. Buscamos os nossos direitos e conseguimos um acordo”, completou Soares.

Auto-escola

O Sindicato dos Instrutores e Profissionais Técnicos de Auto-Escolas do Paraná (Sinproauto) entrou com uma ação coletiva junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 9.ª Região, requerendo o cumprimento dos direitos trabalhistas dos funcionários da Auto-Escola CFC Líder.

Na semana passada, os representantes das partes estiveram na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) para uma tentativa de acordo. Os trabalhadores reivindicam reajuste do salários, pagamento de horas-aulas e horas-aulas extraordinárias, pagamento de férias e 13.º salário, entre outros itens. Os representantes da empresa informaram que cumprem a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, inclusive aplicando os devidos reajustes. Além da ação pública, os funcionários da auto-escola estudam uma paralisação dos trabalhos por 48 horas úteis.

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