Acordo em ano eleitoral deve segurar preço da pasagem

Mesmo com a possibilidade do aumento não ser integralmente repassado aos usuários, o presidente do SindiUrbano, Valdir Aparecido Mestriner, considera “impossível” evitar o aumento no valor da tarifa. “As empresas arrecadam com a passagem e gastam para colocar os ônibus para rodar. Não há outra fonte de receita além da tarifa”, afirma. Além disso, Mestriner cita o contrato de licitação de 2010, que permite às empresas o aumento anual da tarifa. Porém, o sindicalista não descarta acordos políticos para evitar que a passagem fique mais cara neste ano eleitoral.

O superintendente técnico regional do Dieese, Cid Cordeiro, prefere não estimar quanto o valor da passagem pode aumentar, mas aponta que esta discussão deve ser feita junto com representantes da sociedade. “É preciso mostrar os itens que subiram para que se justifique o aumento. A sociedade pode compreender e até mesmo apresentar alternativas”, avalia.

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