Acidentes próximos às passarelas preocupam

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Número de mortes e atropelamentos registrou crescimento.

As ocorrências de atropelamentos e mortes próximos a passarelas vêm aumentando a cada ano em Curitiba. A preocupação nesta época do ano é em relação às férias escolares, quando um grande número de crianças brinca próximo das rodovias e não utiliza esses acessos para cruzar as vias. Dados da concessionária Ecovia, que administra o trecho da BR-277 entre a capital e o litoral do Estado, apontam que em 2002 os atropelamentos próximos às passarelas representaram 12,28% dos casos. No ano seguinte, o percentual saltou para 18,36%. O número de mortes também aumentou, passando de 1,67%, em 2002, para 3,84%, em 2003.

De acordo com o diretor de operações e engenharia da empresa, Humberto de Souza Gomes, as estatísticas são preocupantes. Segundo ele, a grande maioria das passarelas instaladas ao longo da rodovia foi reivindicação da comunidade, "que muitas vezes não utiliza esse equipamento". Gomes acrescenta que a principal desculpa para não utilizar a passarela para cruzar a rodovia é o tempo que se perde, "além do fato de as pessoas pensarem que, com elas, nada vai acontecer".

No trecho urbano da via, destaca o diretor, o ideal seria a construção de uma passarela a cada quilômetro. Porém, Gomes afirma que a empresa não tem condições de arcar com isso sozinha, pois a construção de uma passarela completa custa R$ 400 mil. Além disso, "isso não está no contrato de concessão, e precisaríamos de apoio do governo".

Para tentar reduzir as ocorrências, a Ecovia vem desenvolvendo um trabalho de orientação à comunidade. Paralelamente, está instalando telas de contenção ao longo da via para obrigar a passagem pelas passarelas.

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