Seis pessoas morreram em acidentes de trânsito, entre as 19h e 23h deste sábado (15), em trechos de rodovias que passam pela região metropolitana de Curitiba. As pistas molhadas pelas chuvas que caíram constantemente desde o meio da tarde, e seguiram durante a madrugada, contribuíram para as colisões fatais. Três acidentes aconteceram na BR-116 e um na PR-281, todos envolvendo caminhões.
O primeiro foi as 18h50, no km 48 da BR-116, em Campina Grande do Sul e envolveu cinco veículos. O militar Nelson Mariano, 61 anos, dirigia seu Megane e bateu na lateral de um caminhão ao tentar entrar na rodovia. Outro caminhão que vinha atrás também bateu e ficou atravessado na pista. O motorista de uma terceira carreta e o de outro carro não conseguiram segurar e aumentaram o estrago. Nelson morreu no local e um longo congestionamento se formou na pista sentido São Paulo. O fluxo só foi normalizado quase duas horas depois.
Moto
Às 19h, o auxiliar de enfermagem Claudiomiro Sebastião de Paula, 41 anos, bateu com sua motocicleta contra um caminhão no km 150 da BR-116, em Mandirituba. Junto com ele havia um homem de aproximadamente 28 anos, ainda não identificado. Os dois morreram na hora. Familiares de Claudiomiro liberaram o corpo dele no IML durante a madrugada e disseram aos peritos que não conheciam a outra vítima.
Fusca
Por volta das 19h40, um homem ainda não identificado, morreu depois de bater um Fusca, com placa de Schroeder-SC, contra uma carreta no km 30 da PR-281, que liga as cidades de Agudos do Sul e Tijucas do Sul. De acordo com o caminhoneiro, o veículo se perdeu na curva e bateu de frente com ele. O Fusca pegou fogo e o indivíduo morreu carbonizado.
Voltando de casamento
Eram quase 23h quando o último acidente com óbitos aconteceu na BR-116. Donato Procópio da Silva, 46, e Maria Terezinha Karpinski da Silva, 47, que voltavam de um casamento, morreram em um acidente no trevo do Pangaré, no km 168 da rodovia, em Quitandinha. O casal seguia em um Palio que foi atingido na lateral por um caminhão, que seguida sentido Rio Negro. Graves acidentes que causaram outras mortes se tornaram motivo de protesto de moradores, pedindo redutores de velocidade e melhor sinalização neste trevo.