Acidentes na BR-116 deixam dois mortos e nove feridos

Dois graves acidentes foram registrados ontem na BR-116, ambos com vítimas fatais. Uma colisão frontal entre um automóvel e um caminhão deixou uma pessoa morta e três feridas. O acidente aconteceu, por volta das 16h30, a 400 metros da cabeceira da ponte sobre a Represa do Capivari, em Campina Grande do Sul, no km 42 da BR-116.

Raquel Favaro, que dirigia uma Parati, acabou invadindo a pista contrária e bateu de frente no caminhão bitrem conduzido por Osni Fontoura da Rocha. Não se sabe se a condutora da Parati perdeu o controle do carro ou estava tentando fazer uma ultrapassagem, no trecho de pista simples da rodovia.

Raquel acabou morrendo no local. No carro, junto com ela, vinham suas duas filhas, de 2 e 6 anos, e uma amiga da família, que ficaram feridas e foram encaminhadas ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul. Elas seguiam a Curitiba, para o casamento de uma amiga.

Oficiais do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal trabalharam durante toda a tarde no local para remover as vítimas e liberar o trânsito. O tráfego na estrada ficou interrompido, nos dois sentidos, durante quase três horas, gerando um engarrafamento de aproximadamente nove quilômetros.

Às 17h30, no trecho Curitiba-Fazenda Rio Grande da rodovia, houve outra colisão. Um automóvel Honda Civic chocou-se com uma van, que trazia pessoas de São Bento do Sul, para fazerem exames médicos na capital. Uma passageira da van, Rosenilda de Souza Furtado, foi projetada através do vidro do veículo e acabou morrendo. Outros cinco ocupantes da van e a condutora do automóvel ficaram feridos.

Buraco

No quilômetro 590 da BR-476 – Contorno Sul, sentido Araucária, um buraco de cerca de um metro de diâmetro fez com que a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) interditasse anteontem uma das pistas. No entanto, as obras iniciadas na manhã de ontem foram concluídas no final da tarde, normalizando o tráfego, segundo informou o engenheiro do Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transporte (Dnit), Ronaldo Jares.

Pela manhã, o trânsito no local ficou lento e o engenheiro Paulo de Filippes, da construtora Empo, responsável pela correção do problema, pôde fazer a avaliação. ?Escavamos e novamente completamos com material (pedra) e refeito o asfalto?, afirmou o engenheiro.

No trecho, à cabeceira de um viaduto, outras rachaduras são visíveis. Segundo Filippes, isso acontece devido às freqüentes chuvas. Questionado sobre a possibilidade de se corrigir as rachaduras antes de virarem buraco, o engenheiro afirma não ser possível. ?Isso acontece em toda cabeceira de ponte. O material cede um pouco e você não consegue ver, quando acontece, o asfalto desce de uma vez. É preciso estar sempre fazendo a recuperação?, alerta. O buraco no viaduto foi constatado por um motorista que passava pelo local, na tarde da última terça-feira. O Dnit foi avisado e uma equipe da PRE foi deslocada para o quilômetro 590, por medidas de segurança. 

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