O acidente com o ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, que matou os jovens Gilmar Rafael Yared, de 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, de 20, em maio de 2009 completou seis anos nesta quinta-feira (07). As investigações tiveram vários desdobramentos, mas, por enquanto, não previsão de julgamento.

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Depois de muitos recursos e vai e volta na Justiça, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), negou, em abril, seguimento aos recursos especiais e extraordinários interpostos pela defesa do ex-deputado estadual. Essa decisão do TJ-PR, assinada pelo primeiro vice-presidente, desembargador Renato Braga Bettega, decidiu pelo julgamento de Carli pelo Tribunal do Júri.

A defesa de Carli Filho recorreu mais uma vez dessa decisão, mas de acordo com o advogado da família Yared, Elias Mattar Assad, isso não impede que o julgamento aconteça. “A defesa entrou com um interposto pedindo que nova avaliação seja feita em Brasília, mas isso agora não impede mais que a data para o julgamento seja marcada e é nisso que vamos trabalhar agora”, explicou.

De acordo com Mattar Assad, o próximo passo é pedir que o processo seja encaminhado à 2ª Vara do Júri de Curitiba, para que a data do julgamento seja marcada. Com isso, o ex-deputado pode ir a júri popular ainda esse ano e responder por duplo homicídio com dolo eventual, ou seja, quando se assume o risco de matar.

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Embriaguez

Nas investigações foi constatado que, além de dirigir em alta velocidade e com a carteira nacional de habilitação suspensa, o ex-deputado apresentava sinais de embriaguez. A suspeita de Carli Filho estar embriagado teria sido constatada por um exame de sangue feito no hospital com objetivo clínico, mas esse teste – por se tratar de prontuário médico – não pode ser anexado como prova de processo se não for por vontade do envolvido. 

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