A queda de um invólucro de Césio-137, e a possibilidade de vazamento do material radioativo, colocou em alerta o campus do Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) nesta quinta-feira (5). Equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foram acionadas para isolar a área.

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O incidente aconteceu por volta das 11h, quando o equipamento estava sendo deslocado para o galpão de inservíveis da instituição, onde aconteceria a desmontagem da cápsula. O invólucro caiu de uma altura de 1,5 m e ficou levemente amassado, mas sem apresentar riscos de vazamento.

“Está descartado o vazamento. O isolamento foi feito como um procedimento de proteção até que se confirmasse que não havia mais perigo”, afirma o tenente do Corpo de Bombeiros, Edson Carlos Pereira.

Segundo Pereira, foi constatado que o invólucro possuia um baixo índice de radioatividade. Como precisa de um transporte controlado, equipes da Vigilância Sanitária foram ao local para recolher a cápsula. O invólucro vai ser armazenado com segurança até que aconteça a diminuição da radioatividade.

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“Neste caso, não há risco de contaminação. Além do índice de radioatividade ser baixo, o material precisa ter um tempo de exposição mínimo para causar doenças”, explica o tenente.

Césio 137

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O maior acidente radioativo do Brasil, e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares, aconteceu no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia, Goiás. No desastre, centenas de pessoas foram contaminadas ao manusear um pó brilhante de uma cápsula que continha Césio-137. A cápsula radioativa era parte de um equipamento radioterapêutico e havia sido descartada de forma irregular.