Os alunos de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR) querem mais segurança no campus do Juvevê, em Curitiba. Nos últimos dias, um aluno e um funcionário tiveram o som dos carros roubados.
O estudante José Lázaro Júnior comentou que o muro que cerca o local é muito baixo, e facilita a entrada de qualquer pessoa. Além disso, apenas um segurança trabalha na área de, aproximadamente, três mil metros quadrados.
O pró-reitor de administração, Hamilton Costa Júnior, afirmou que está fazendo um estudo de viabilidade econômica para a contratação de mais um profissional.
O curso de Comunicação Social foi transferido para o campus do Juvevê há quatro anos. Lázaro falou que, anteriormente, a média de registros sobre problemas com a segurança no campus era de apenas um por ano. Mas como os dois roubos ocorreram próximos um do outro, eles temem que a situação piore cada vez mais. ?Parece que agora os ladrões descobriram a falta de estrutura do campus?, fala.
Os estudantes fizeram um abaixo-assinado que conta com 260 assinaturas, cerca de 80% dos alunos que estudam na unidade, e pretendem entregá-lo na próxima semana para o Departamento de Comunicação (Decom), pedindo providências. Segundo Lázaro, no local há duas entradas. Para ele, seria correto deixar apenas uma delas em funcionamento, colocando uma portaria.
Gasto
Contratar mais um segurança significa um gasto adicional de R$ 5.280,00 ao mês para a universidade. O pró-reitor diz que na próxima semana o estudo de viabilidade econômica deve ficar pronto e se houver recursos, em mais alguns dias outra pessoa estará no local. Hamilton já cogitou a possibilidade de fechar uma das portarias. Mas no campus também funciona a imprensa e a TV universitária, ficando difícil contentar a todos. ?A primeira medida será colocar mais um segurança. Se o problema persistir, podemos pensar em fechar?, falou.
De um modo geral, o pró-reitor explica que não existe problema de segurança nos campus da universidade. Em 2004 eles fizeram uma reestruturação no sistema e conseguiram baixar o número de ocorrências. Em 2003 eram registrados entre 15 e 30 arrombamentos ao mês, em todos os campus. Hoje os números estão bem abaixo disso, não passando de três ocorrências.