Foi grande a procura por vagas e cursos de capacitação nesta sexta-feira, Dia do Trabalho, primeiro dia da 1ª Feira do Emprego e da Capacitação Profissional de Curitiba, promovida pela Prefeitura. Segundo os organizadores, 35 mil pessoas passaram pela feira, que acontece na Boca Maldita e na praça Osório. Pela manhã, foram atendidos mais de 10 mil candidatos a vagas de emprego e de cursos de capacitação.
A feira foi aberta pelo secretário municipal do Emprego e Trabalho, Jorge Bernardi, às 9 horas. A fila de candidatos começou a se formar logo no início da manhã. A feira vai até amanhã, dia 2, com atedimento das 9h às 17h. “Já nas primeiras horas deu para comprovar o sucesso da feira”, comemorou o secretário Jorge Bernardi. “Esta é uma iniciativa inédita da Prefeitura de Curitiba para ajudar as pessoas a conquistar um emprego”, acrescentou.
Na feira, serão ofertadas 6 mil vagas de emprego e estágio e 20 mil vagas em cursos de capacitação. A feira reúne 83 empresas e instituições, entre empresas de recursos humanos, instituições de ensino e entidades do Sistema S (Sesc, Senac, Senai, Sest e Sebrae). As vagas para cursos de capacitação e qualificação têm inscrições ou matrículas gratuitas.
Dados da Secretaria Municipal do Trabalho apontam que as maiores demandas estão nas áreas de telemática, eletrônica, administrativo e oficinas mecânicas. A estimativa é que 150 mil pessoas estejam fora do mercado em Curitiba e Região Metropolitana.
Uma dos interessados em emprego era o estudante do curso técnico em informática, Guilherme Trindade da Costa, 16 anos. Acompanhado da mãe, Sandra Trindade da Costa, o jovem estava confiante. “Este evento é bom, porque tem várias vagas de empregos e de cursos. Acredito que saio daqui com o meu primeiro emprego, porque estou precisando”, afirmou Guilherme.
A recepcionista Maria Fernanda Sousa, 25 anos, também procurou um emprego e um curso de qualificação. Maria Fernanda se inscreveu no curso de auxiliar administrativo, oferecido pelo Instituto Araucária, instituição parceira da Prefeitura em cursos ofertados pelos Liceus de Ofícios, coordenados pela Fundação de Ação Social (FAS). “Espero que melhor qualificada consiga um emprego mais fácil”, afirmou.
A coordenadora do Instituto Araucária, Maria Elisa Macedo, disse que a falta de qualificação é um dos motivos do desemprego. O diretor do Senai Paraná, João Barreto Lopes, acrescentou que, em muitos casos, há vagas, mas não profissional qualificado. “É importante que o profissional se qualifique para poder disputar uma vaga em empregos, que exigem mais, mas pagam melhor”, afirmou.
