Aproximadamente 30% dos condenados que cumprem pena no cadeião de Maringá possuem direito a algum benefício ainda não pleiteado judicialmente, como a progressão de regime para o semi-aberto. A conclusão é da Comissão dos Advogados Voluntários da Ordem dos Advogados do Brasil ? Subseção Maringá, com base nos primeiros levantamentos feitos sobre a situação carcerária de 64 condenados.

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De acordo com o presidente da Comissão, Thiago Penteado, pelo menos um terço desses condenados possuem direito à progressão para o regime semi-aberto, o que reduziria a superlotação. Hoje, cerca de 420 reclusos dividem celas suficientes para comportar apenas 120.

?Solicitamos à Vara de Execução Penal a situação carcerária desses condenados que têm direito à progressão de regime. Dentro de 15 dias, aproximadamente, devemos dar entrada dos primeiros pedidos à Justiça?, informa o advogado.

A Comissão deve se reunir novamente no próximo dia 25 para apresentar o relatório com a situação de todos os 64 detentos avaliados e fazer um balanço dos trabalhos do grupo, composto por nove advogados e 11 estagiários.

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Federal

A Comissão deve receber também um relatório da Polícia Federal sobre a situação dos cerca de 30 detentos que cumprem pena na delegacia provisória de Maringá. De acordo com Thiago Penteado, esse mesmo trabalho realizado no cadeião será estendido aos presos federais.

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Além desse trabalho, a Comissão está atendendo ainda, na forma de plantão, as ocorrências de flagrante delito, em que o detido não tem condições de contratar um advogado, e nem está sendo assistido pelos Serviços de Assistência Judiciária.