Lixo que não é lixo

30% do material enviado para a coleta seletiva é rejeitado

Os caminhões do Lixo que não é Lixo recolhem diariamente mais de 100 toneladas das ruas de Curitiba. Entretanto, quando a separação entre lixo doméstico e reciclável é feita de maneira errada pela população, o material é rejeitado e percorre todo o trajeto de volta até o aterro sanitário comum, o que encarece e sobrecarrega o processo. Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, em média 30% do montante enviado para a coleta seletiva é rejeitado.

“A maneira como cada cidadão separa, embala e dispõe o lixo doméstico faz muita diferença. Portanto, cada um de nós pode melhorar o processo de coleta de lixo, ajudando a tornar a cidade mais sustentável”, afirma o secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima. Para isso, bastam atitudes simples, que não exigem tempo ou custos extras. Uma mudança simples de hábito é suficiente.

A diretora do Departamento de Limpeza Pública, Gisele Ribas, explica que apenas papel, plástico, vidro e metal devem ser encaminhados para a coleta seletiva. “Guardanapos e papeis sujos e objetos como cabos de panela, tomadas, clipes e grampos, por exemplo, não devem fazer parte deste material”, informa.

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