A Secretaria da Saúde, em conjunto com o Ministério da Saúde, realizou nesta terça (25) e quarta-feira (26) em Curitiba a ?Oficina estadual sobre a política nacional de atenção oncológica e controle e avaliação das redes de alta complexidade?. No encontro foram discutidos os critérios para o estabelecimento da rede, que vão desde a prevenção na atenção básica, passando pela média complexidade, até os procedimentos de alta complexidade.
Do encontro participaram mais de 80 servidores das 22 Regionais da Saúde e das secretarias municipais de saúde do Estado, que discutiram os critérios que o Ministério da Saúde está estabelecendo através da portaria 741 de dezembro de 2005 para a reorganização da rede de oncologia no Paraná. Esteve presente na oficina o coordenador do grupo técnico do Ministério da Saúde, Fernando Martins.
Técnicos do Grupo Técnico de Assessoramento do Ministério da Saúde, do Instituto Nacional de Câncer e do Núcleo de Acompanhamento de Estados e Municípios ficaram à disposição dos participantes para o esclarecimento de dúvidas e ajudaram na organização dos trabalhos.
A reorganização da rede de hospitais de alta complexidade, que realizam tratamento de radioterapia, quimioterapia e cirurgias oncológicas especializadas, deverá incluir o Estado inteiro. ?O objetivo é possibilitar que o tratamento dos pacientes seja feito o mais próximo da residência dos pacientes, desde que o hospital possua condições técnicas de realizar o atendimento com qualidade. Os hospitais que forem credenciados terão que dar atenção integral aos pacientes?, afirmou o chefe do Departamento de Alta e Média Complexidade da Secretaria Estadual de Saúde, Irvando Carula.
O sistema será organizado em unidades de alta complexidade em oncologia (Unacom), em centros de alta complexidade em oncologia (Cacon) e em centros de referência. A reorganização da rede de atenção oncológica estará estabelecida até julho deste ano.
Foram discutidas políticas públicas de saúde na área da oncologia e foram treinados os técnicos dos municípios do Estado e das Regionais de Saúde sobre a maneira como serão feitos os credenciamentos dos hospitais de alta complexidade. ?O importante é descobrir o câncer precocemente, para ter o diagnóstico e tratar o paciente?, observa Irvando Carula. ?Vamos diagnosticar como estão os serviços. Se estiverem deficientes, terão que melhorar e dar atenção integral aos pacientes?, afirmou.