Paraná teve primeiro caso de maculosa

A doeça é causada pela bactéria
Rickettsia rickteesii, transmitida
pelo carrapato estrela.

Curitiba (AE) – O Paraná teve um caso de febre maculosa, causada pela bactéria Rickettsia rickteesii, transmitida ao homem por carrapatos infectados. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, em agosto um paciente de 47 anos, morador em Curitiba, teve a doença após contato com cavalos em um haras de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

A vítima apresentou sintomas leves da doença, foi tratado e curado. Este foi o primeiro caso registrado no Paraná desde o aparecimento da febre maculosa no Brasil, provavelmente em 1929, quando foram feitos os primeiros relatos. Segundo a Secretaria, desde 1995 até hoje foram notificados 386 casos no País, com mais de cem mortes em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Espírito Santo e Minas Gerais.

Em razão de os sintomas serem semelhantes aos de outras doenças como a gripe, dengue, malária e leptospirose, a Secretaria está treinando médicos e técnicos das 22 regionais do Estado para diagnosticar a febre maculosa rapidamente. "Além disso estamos iniciando uma importante ação, que é a educação em saúde. A informação é de grande valia para população tomar os devidos cuidados na prevenção de doenças", disse o diretor do Centro de Saúde Ambiental do Estado, Natal Jataí.

As orientações incluem o uso de carrapaticidas em cães, gado e cavalos. Também recomenda-se manter a limpeza da vegetação próxima a residências. No caso de precisar passar por local onde há infestação de carrapatos, orienta-se utilizar sapatos fechados, calça e camisa com mangas longas e com cores claras, que facilitam a visualização. Se eles aderirem à pele devem ser retirados inteiros, pois o esmagamento pode levar a bactéria a penetrar em lesões da pele. Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, mal-estar geral, náuseas e vômito.

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