Paraná tem programa para revitalizar matas ciliares

Brasília – O Paraná programou para comemorar o Dia Mundial da Água, hoje, o plantio de 1 milhão de árvores nativas nas margens dos rios. A informação é da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) que diz que a iniciativa é parte do projeto de revitalização de matas ciliares, iniciado em novembro.

O projeto deve abranger todos os municípios do estado e plantar 90 milhões de mudas no prazo de três anos. Mata ciliar é a vegetação de espécie nativa localizada às margens dos rios, córregos, nascentes ou represas. Pela legislação, dependendo da largura de um rio, a área da mata ciliar deve ser constituída entre 30 a 50 metros de largura. Nas represas essa vegetação deve ter cerca de 100 metros além da margem, o que dependerá sempre do tamanho da caixa do rio.

No Paraná, segundo a Sema, a qualidade da água vem sendo afetada pela ocupação desordenada do solo, resíduos industriais, uso de agrotóxicos e fertilizantes, desmatamento, mineração e da falta de tratamento de esgoto.

As matas ciliares são um obstáculo natural contra o assoreamento, ou seja, evita a erosão das margens e que a terra caia dentro do rio tornando-o barrento e dificultando a entrada de luz solar. A mata ciliar também evita enchente, dá abrigo aos animais, controla a temperatura ambinte e evita o despejo de lixo e esgoto ná água, além de impedir que os agrotóxicos aplicados nas lavouras sejam levados pela chuva até rio.

A conservação dessas matas manterá o solo e as águas protegidos, o que contribui para o aumento da produtividade, principalmente de alimentos. Entre os resultados com o Programa de Recuperação de Mata Ciliar, além de diminuir os processos de erosão e assoreamento no leito dos rios, está o aumento da infiltração da água da chuva para o abastecimento dos lençóis freáticos e a regularização da vazão das águas superficiais pela redução de sua velocidade de escoamento. (Ascom Sema)

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