Os jogadores Kléberson, Belletti e Rogério Ceni, nascidos no Paraná, e Ricardinho, que adotou o Estado, apesar de ter nascido em São Paulo, foram homenageados nesta quinta-feira pelo governo paranaense com a Ordem do Pinheiro, maior comenda estadual. ?Normalmente, ela é destinada a embaixadores e presidentes de outros países, mas nunca foi tão bem entregue quanto hoje?, disse o governador Jaime Lerner.
Os jogadores pentacampeões foram chegando aos poucos no Palácio Iguaçu – apenas Rogério Ceni não compareceu, sendo representado por sua irmã Rosicler – e cercados por dezenas de pessoas, que queriam autógrafos. ?Os próximos três ou quatro anos serão só comemoração?, disse Ricardinho. No palanque montado no hall da sede do governo, uma dezena de deputados federais e estaduais se empoleiraram atrás dos jogadores para aparecer nas fotografias.
?Tenho muito orgulho de ser paranaense?, disse Beletti que deve assinar contrato dentro de 15 dias com o Villareal, da Espanha. Ele viajaria ainda nesta quinta para Cascavel, no sudoeste do Estado, sua cidade natal, onde estavam programados mais festejos. Kléberson viaja neste sábado para Ibiporã, no norte do Estado, onde receberá homenagens da cidade que o viu crescer e de Uraí, onde nasceu. Ricardinho é o único que encerrou a maratona de desfiles. ?Eu fico por aqui?, disse. Seus familiares moram em Curitiba.
ESPECULAÇÕES – O lateral Belletti disse nesta quinta-feira que deve viajar no dia 14 para a Espanha, onde fará exames médicos no Villareal. ?O futebol brasileiro sempre foi o melhor e sempre tem as portas abertas lá fora?, afirmou. Mesmo assim, não quis confirmar a transferência para o futebol espanhol. ?Ainda não assinei nada?, desconversou.
O meia Kléberson mostrou-se surpreso com informações de que a Lazio estaria interessada em seu futebol, pagando US$ 20 milhões. ?Só soube pelos jornais?, disse. ?Ninguém me falou nada.? O jogador, cujos direitos federativos pertencem ao Atlético Paranaense e ao PSTC, clube amador de Londrina que o revelou, tem contrato com o time paranaense até 2004. O meia corintiano Ricardinho afirmou que, por enquanto, quer só comemorar e não pensar no futuro profissional. ?Não deu tempo de conversar nada?, garantiu.
