A recuperação da capacidade de planejamento do Estado e a atuação da Secretaria da Fazenda na arrecadação e aplicação dos recursos públicos foram os temas escolhidos pelo governador Roberto Requião para o reinício da reunião com o secretariado, nesta terça-feira no Museu Oscar Niemeyer.

Na avaliação de Requião, as finanças públicas do Paraná vão muito bem em relação ao conjunto dos estados brasileiros, apesar da imensa dívida deixada pela “desastrada gestão do governo anterior e da política neoliberal instalada no Governo Federal”.
Quando Requião deixou o seu primeiro governo, em 1994, O Paraná tinha uma dívida de R$ 1,1 bilhão e todos os precatórios estavam pagos. No ano passado, reassumiu o governo do Estado com uma dívida de R$ 20 bilhões, sendo R$ 9 bilhões em precatórios atrasados, uma vez que o governo anterior ficou oito anos sem pagar este tipo de dívida.

O governador anunciou, ainda, que pretende conceder uma gratificação salarial aos agentes de Saúde e, para isso, pediu maior esforço de arrecadação à Receita Estadual. “Os nossos fiscais irão abaixar o limite prudencial de gastos com a folha e viabilizar o reajuste para os servidores da Saúde, que é a próxima categoria a ser contemplada”, sinalizou

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