Discutir todas as ações e medidas adotadas no Paraná até o momento desde o dia 10 de outubro, quando foi declarado foco de febre aftosa no município de Eldorado (MS). Este foi um dos objetivos da 10ª Reunião Extraordinária do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), que aconteceu no Palácio Iguaçu, em Curitiba, nesta quinta-feira (17).

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Segundo o governador em exercício Orlando Pessuti o encontro foi necessário para estabelecer novas estratégias de ação para definir a ausência do vírus no Estado. ?Hoje, as ações do Ministério da Agricultura estão mais ágeis. Mas faltam os resultados oficiais dos exames laboratoriais realizados pelo Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro)?, disse.

Pessuti, que também é presidente do Conesa, lembrou os prejuízos causados aos produtores, indústria e comércio, devido às suspeitas da presença do vírus da febre aftosa no Paraná. Ele também lembrou que em duas oportunidades, em Londrina, e uma em Curitiba, ele falou pessoalmente com o presidente Luis Inácio Lula da Silva sobre a importância de liberar recursos para a defesa agropecuária.

O governador em exercício ressaltou que todas as ações e procedimentos desenvolvidos para impedir a entrada do vírus no Paraná foram determinados em conjunto, com a participação do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, e dos representantes do Conesa e do Fundepec. ?Nada fizemos sem que todos tivessem devidamente informados e envolvidos?, comentou.

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Segundo Pessuti, os problemas atuais, decorrentes da suspeita de aftosa, já existiam. Ele disse que alguns deles não decorrem da suspeita de febre aftosa no Paraná. Mas sim, da existência do foco da doença em Mato Grosso do Sul, como as barreiras comerciais. ?Quanto ao Paraná, nenhum dos exames, até o momento, deram resultados positivos. Estamos conscientes e seguros de que, em nosso Estado, não temos aftosa?. Segundo ele, todas as medidas praticadas foram em defesa da agropecuária, indústria e comércio do Estado.