Paraná quer ampliar produção de alimentos sem agrotóxicos

O governo do Paraná aguarda o aval do governo federal para implantar em 2005 o projeto Orgânicos do Paraná, um programa já apresentado à Agência de Promoção das Exportações do Brasil (Apex) e que vai ampliar a produção de alimentos livres de agrotóxicos no estado. De acordo com o governador Roberto Requião, o Paraná é um dos estados com maior potencial para a produção e exportação de alimentos orgânicos.

O programa prevê, entre outras ações, a realização de seminários e workshops voltados à melhoria e ao desenvolvimento de novos produtos e tecnologia especial para a produção orgânica.
O programa está orçado em cerca de R$ 10 milhões. A Apex entraria com R$ 6 milhões, a contrapartida das entidades parceiras seria de R$ 2,3 mihões e a participação das empresas envolvidas de R$ 1,8 milhão. Para o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Luis Mussi, o programa vai profissionalizar a agricultura familiar, responsável pela maior parcela de produtores orgânicos no Paraná.

No Brasil, os produtos orgânicos vêm ganhando espaço no mercado a cada ano. Segundo dados da Associação dos Consumidores de Produtos Orgânicos do Paraná (Acopa), a taxa de crescimento está em torno de 10 a 20% ao ano, comparando-se ao crescimento da indústria da informática.

A maior parte da produção orgânica, cerca de 70%, é proveniente de pequenas propriedades familiares. O Brasil é um dos países onde mais cresce a produção orgânica no mundo, chegando a valores entre 30 e 50% ao ano. Por aqui são produzidos mais de 30 tipos de produtos orgânicos, sendo que o Paraná é o principal produtor. No estado, são cultivados hortaliças, soja, açúcar mascavo e erva-mate.

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